quarta-feira, 4 de outubro de 2017

POEMAS DI-VERSOS



POEMA
LAGOA DO PIATÓ

Ao amanhecer da aurora, ti via resplandecer,

banhada pelo Rio Açu, de um vento frio à me aquecer.
O canto dos passarinhos ouvia, era lindo o sabiá.
Como podes tu, lagoa, na secura te afogar?



Eis a seca braba, câncer lento a te matar;
toda é a nossa culpa,  queira nós o crime pagar.
Ao sujar, te poluímos sem medida e cumprimento,
e da chuva, privação, este é o merecimento.



Quem eras tu e quem tu és, minha lagoa?
Do verde e de ramados carnaubais, te assinalava.
Tu, que alimentaste tantos quantos pescadores, hoje
deixa a mendigar a quem padece  em suas dores.



Mas do céu, fazei chover, Jesus Cristo e São João.
Vede a dor deste teu povo, que não tem água e nem pão,
pois o que era o seu sustento se tornou foi um tormento, brasa, poeira e carvão. (SILVA, p.43, 2016)

                                                                                                                      Por: SOÁ Ferreira


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POEMAS DI-VERSOS

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